FELICIDADE PROCURA-SE!
Até que ponto se conhece a si próprio?
…E à sua companheira?
Só conseguimos ter relações inter-dependentes, quando somos independentes.
O que quero dizer com isto?
Para uma relação ter sucesso, ambos têm que caminhar lado-a-lado, incentivando-se mutuamente a crescer, sem estar à espera que o outro venha resolver os ‘meus’ problemas, ou suprir as ‘minhas’ necessidades e, ‘dando’, sem expectativa de retorno (sem estar à espera de receber e sem ‘cobranças’).
É no momento em que nos conhecemos a nós próprios e nos auto-respeitamos, que conseguimos suprir as nossas necessidades internas. Ao fazê-lo, tornamo-nos inteiros, o que nos dá satisfação plena.
Se nos sentimos completos, o nosso ”copo” transborda e é então que estamos prontos a partilharmo-nos com alguém. Temos para doar algo que existe em nós e é ao doar que iremos receber…do outro.
Ao esperar que a sua companheira o ‘faça feliz’, perceba o quanto está a exigir…
Antes de esperar que ela o faça feliz, terá que saber em primeiro lugar, o que é para si a felicidade.
Na realidade se não nos sentimos felizes antes de nos relacionarmos com alguém e se não sabemos o que nos faz sentir felizes, como podemos delegar tão grande responsabilidade ao outro?!
Imagine agora que a sua companheira lhe diria que , a única coisa que espera de si, seja que ‘a faça feliz’! Como é que isso o faz sentir? Qual o peso de tamanha responsabilidade? Saberia por onde começar tal ‘empreitada’?
Então, hoje desafio-o a encontrar a resposta a esta pergunta e espero que a encontre ‘dentro de si’!…
O que o faz feliz????
….ok! Eu posso dar-lhe uma pequena ajuda:
#1. Encontre momentos em que se sentiu tão tranquilo, que lhe parecia que nada mais importava, não havia preocupações, coisas para fazer… como se o tempo tivesse parado e tudo estivesse perfeito.
#2. Recorde-se de momentos em que conseguiu rir com total desprendimento… ‘até lhe doer a barriga’.
#3. Lembre-se daquilo que adorava fazer quando era criança. Era um jogo? Uma brincadeira? Um desporto? Uma pintura? Dançar?….
#4. Encontre coisas que gostaria de fazer hoje, e que faria, se não tivesse outras obrigações.
#5. Tente recordar um momento em que sentiu que o ‘tempo parou’ e em que se sentiu maravilhosamente bem.
#6. Qual ou quais as experiências ou actividades que o fazem sentir-se energizado, descontraído, bem disposto?
Agora, após esta reflexão, experimente de novo responder à questão: .
”O que me faz sentir verdadeiramente feliz????”